Do Globoesporte.com
Acosta agora não assina nenhum documento sem ligar para o seu advogado. Tudo por causa do contrato que acertou com o Náutico, que na visão do procurador do atleta, Juan Figer, não vale. Era uma prorrogação automática até o final de 2008. O empresário não a considera válida porque o atleta tinha acordo ainda com o Cerrito, do Uruguai, que o negociou com o Corinthians. O clube pernambucano quer cobrar R$ 500 mil pela negociação e o problema pode parar na Justiça Desportiva.
Neste domingo no início da tarde, Acosta precisou assinar documento para poder trabalhar no Brasil, que seria mandado para Brasília. Mas, na dúvida, ligou para seu advogado para saber se ali poderia colocar seu nome.
- Agora vou tomar cuidado sempre. Sempre que tiver um documento eu ligo para o advogado para saber se posso assinar. Lá no Náutico acabei assinando sem saber o que era, e no final das contas não vale nada agora. Mas tenho que tomar cuidado. O Corinthians disse que é um documento normal, mas tenho que tomar cuidado - diz Acosta.
Ele admite que errou em não ligar para o Náutico depois de acertar com o Corinthians. Neste domingo, conversou rapidamente com o presidente do clube de Pernambuco, Mauricio Cardoso, via rádio "Record". Não quis resolver a situação por rádio e falou que pretende se reunir pessoalmente com o mandatário do Náutico. Cardoso deve ir a São Paulo na próxima semana.
- Não acho que isso vai atrpalhar minha presença aqui no Corinthians. Estamos certos que fizemos tudo direito com relação ao contrato, então dia 17 espero estar jogando. Se bem que aí depende do Mano Menezes, não sei se vou atuar de meia ou de atacante - avalia Acosta.
Nota do blog: As peças do quebra-cabeças começam a se encaixar. O discurso já é outro e o próprio Acosta já admite que assinou contrato com o Náutico. E não me venha com essa cabeça de que não sabia o que estava assinando. Ele não foi tão inocente na hora de pegar os R$ 200 mil na mão, que ainda não devolveu.
domingo, 6 de janeiro de 2008
A história agora é outra?
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