O técnico Roberto Fernandes pretendia contar com o volante Ticão no jogo deste domingo, contra o Porto. A presença do jogador seria uma dos pontos principais para que o Náutico atingisse o equilíbrio no meio de campo. O treinador lembrou que o garoto Eduardo Eré, que vem sendo utilizado na posição, não é primeiro volante de origem. "Talvez sejamos o único time do Brasil que não joga com uma primeiro volante de ofício", disse Roberto Fernandes. O que acontece é que Ticão não foi regularizado a tempo de atuar nesta terceira rodada. Um problema com o contrato dele com o Atlético/PR foi o motivo da demora, que já até questionei aqui anteriomente. A diretoria, no entanto, garante que tudo já foi resolvido e que ele deverá estar disponível para a próxima rodada. Enquanto isso, Paulo Almeida, outro jogador da posição, ainda não está na forma ideal para estrear.
Assim, Roberto Fernandes vai levando o time com Eduardo Eré. Acredito até que o fato de estar jogando fora da posição em que estava acostumado está afetando o rendimento do garoto, que tem muita qualidade. O estilo dele, pelo que pude perceber no Campeonato Brasileiro sub-20 é mais refinado. Tem um bom passe e sai bem para o jogo. Agora, imagine uma fogueira. Um garoto de 18 anos, que até então nunca havia nem treinado com os profissionais, ser lançado no time dessa maneira, tão de repente e ainda por cima numa posição que não estava acostumado. Vontade não falta, claro, mas não se pode exigir atuações de gala. Aproveito para voltar a bater na mesma tecla. É preciso ter cuidado com essas revelações. Uma ação errada e um jogador de futuro pode ser desperdiçado. Exemplos não faltam no Timbu...
sábado, 19 de janeiro de 2008
Sobre Ticão e Eduardo Eré
Postado por O Editor às 10:05
Marcadores: Eduardo, Náutico x Porto, Ticão
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