quarta-feira, 12 de março de 2008

Arbitrariedade

Uma arbitrariedade. Não acho uma outra definição para a decisão da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) de separar 2 mil ingressos do Todos com a Nota para a torcida do Sport, no clássico do próximo domingo. Como o total disponibilizado para o programa são 15 mil, os demais, 13 mil, serão para a torcida do Náutico. Vejam bem. Não discuto aqui nem o mérito da questão, pois, assim como o presidente timbu, Maurício Cardoso, não vejo problemas em uma parte dessas entradas irem para o adversário. Segundo palavras dele, "prevaleceu o bom-senso". Além do mais, no próximo jogo, valerá o princípio da reciprocidade e a torcida alvirrubra também terá direito a 2 mil ingressos do programa. Esse, inclusive, foi o ponto que a diretoria do Sport não gostou. Oras, qual o mal disso? O presidente deles, Milton Bivar, disse que nós não trocaríamos todas as entradas. Tá de brincadeira. E ele já viu que está errado, pois por volta das 11 horas de hoje, todos os ingressos já haviam sido reservados pelo telefone. Quem ligar pode comprovar. Na realidade, o grande equívoco aqui é como as decisões no futebol pernambucano são tomadas. Na base do cabresto, da força, bem aos estilo do presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, que está suspenso, mas, como todo mundo sabe, continua mandando e desmandando. O acordo deveria ter sido fechado entre as duas diretorias e pronto. Se não houve acerto, não tem divisão e continua tudo da maneira como ficou acertado no início da competição. A interferência de fora não pode existir, afinal, ao contrário do que disse nos jornais o vice-presidente da FPF, Pedro de Paula, o Campeonato não é da Federação. De jeito nenhum. Ele é dos clubes e, principalmente, dos torcedores, que fazem o futebol o que é. Esses senhores da FPF, por sinal, só atrapalham. E nessa edição de 2008 do Estadual exemplos de como eles atrapalham não faltam. Começando pelo regulamento, uma obra genial e por aí vai...

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