quarta-feira, 5 de março de 2008

"Bomba"

Acordei hoje pela manhã e soube da "bomba" anunciada pelo presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Carlos Alberto Oliveira, que por sinal está suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na Folha de Pernambuco. Ele foi bem claro. "O Campeonato está sub-júdice". E, com isso, o Náutico ainda pode ser campeão do primeiro turno. Por ironia do destino, por ação na Justiça de um conselheiro do rival Sport. Está tudo explicado na matéria que estou reproduzindo abaixo, mas desde já digo que não acredito no sucesso dessa ação. O assunto vai ser julgado e vai ser negado. E voltará a ser "tudo como antes no Castelo de Abranches".

Carlos Alberto: “1º Turno pode ir para o Náutico”

“O Campeonato (Pernambucano da Série A1) está sub judice”. Somente a afirmação de Carlos Alberto Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), já serve para dar uma idéia de qual será o rumo do Estadual, caso a ação do conselheiro do Sport Fernando Samico, impetrada antes do início do certame, seja julgada procedente pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE).
Samico pede a perda de todos os pontos do Centro Limoeirense e do Petrolina neste Estadual. O problema é que se isso se confirmar, o título do Primeiro Turno mudará de mãos. Em vez do Sport, o campeão seria o Náutico, pois o Timbu “recuperaria” os três pontos perdidos para o Centro, na derrota por 2x1, no dia 27 de janeiro, no estádio José Varêda. “É uma bomba. Essa questão vai para o TJD, que deve julgar isso na próxima semana. Vou fazer o que a Justiça decidir. Se mandarem tirar os pontos do Centro e do Petrolina, vou fazer, e aí o Náutico será declarado campeão do Primeiro Turno”, disse Carlos Alberto.
O presidente da FPF confirmou que já sabia da possibilidade dessa bomba estourar desde a semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, solicitou que o TJD estadual julgasse o caso. “Estava sabendo, mas fiquei esperando porque o Sport poderia abrir, na última rodada, quatro pontos para o Náutico e aí não haveria esse problema”, alegou o dirigente, que manterá as próximas rodadas do Estadual, só havendo qualquer modificação, caso o julgamento seja em favor de Samico.

CASO
No final do ano passado, Fernando Samico entrou com um mandado de garantia contra a FPF, alegando que o artigo 10 do Código do Torcedor havia sido ferido, já que o número de participantes do Estadual foi modificado sem um aviso prévio. Ele questionava a presença do Centro Limoeirense e do Petrolina na Série A1, pois ambos não tinham adquirido o direito de disputá-la dentro de campo - subiram graças ao inchamento do Estadual, que passou a ter 12 clubes, em vez de 10, como era nas temporadas anteriores. A reportagem da Folha tentou entrar em contato com Fernando Samico, mas não conseguiu encontrá-lo.

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