O caso Acosta parece não ter limites para complicações. Hoje, ao ler os jornais, me deparo com uma notícia que já havia ouvido ontem nas rádios. Para facilitar as negociações, o Náutico teria aberto mão do único vínculo que o uruguaio teria com o clube, o contrato assinado por ele, com validade até dezembro de 2008. A diretoria negou prontamente, assim como o empresário do gringo, Miguel Gareppe. Apesar disso, eles admitem ter realizado "retificações" no acordo. Mudanças, por sinal, que eles não revelam nem por decreto para o público. Tanto Miguel quanto os dirigentes do Náutico guardam com muito segredo a resposta mais básica e que solucionaria qualquer questionamento, seja de imprensa ou de torcedor: o porquê dessa mudança? Silêncio, essa é a resposta deles. A cada dia que passa, a única certeza é de que falta transparência à diretoria do Náutico e isso ficou explícito no caso Acosta. É tudo tratado com muito melindre. Medo de quê? O certo é que o caso tomou proporções muito maiores das esperadas, assim como o estouro de Acosta no futebol. Quem iria esperar que um uruguaio de 30 anos iria causar tanto furor em menos de um ano no Brasil? Ninguém. Isso, no entanto, não é justificativa para tanto mistério, tanta negociação na surdina (como foi a reunião com Acosta, na última quarta-feira). Futebol tem dessas coisas. Coisas que às vezes me fazem repensar porque gosto tanto disso. E o pior é que decpeciono a cada vez que o faço.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
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