quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sobre os Aflitos

Circula na internet, um texto de um colunista e Editor do Jornal Lance! falando sobre a precariedade dos Aflitos. Li o texto, constatei muitas verdades, algumas das quais sinto na pele quando vou ao estádio alvirrubro. Mas também vejo equívocos. O primeiro e principal é que ele coloca os Aflitos como um estádio candidato a sediar jogos da Copa de 2014. Oras, a chance disso acontecer é a mesma que uma vaca voar. Todos nós sabemos que nem foi cogitada essa possibilidade. Segundo, o cara vê defeito até no bairro em que é localizado o estádio. É bom lembrar que, em 1939, quando a sede alvirrubra e o seu estádio foram erguidos, não existiam tantos prédios na área. Infelizmente, a especulação imobiliária forçou tal situação. O que ele queria, que o Náutico barrasse o crescimento dos prédio vizinhos só para não deixar ninguém ver jogos de graça? Entendo os questionamentos, mas às vezes alguns pontos, como esse, me parecem um pouco forçados.
Mas é bom deixar claro que, em 90% das constatações, o jornalista do Lance! tem razão. A estrutura precisa de melhora, alguns locais estão bastante deteriorados, sem falar nos banheiros que, realmente, são uma vergonha. O que não significa, porém, que os Aflitos estejam perto de presenciar uma tragédia como a da Fonte Nova. Reformas são necessárias, sim. E são para o bem da torcida.
Só para terminar, reproduzo trecho de matéria do Jornal do Commercio de hoje, que traz as impressões da equipe técnica que realizou uma vistoria, ontem, no estádio alvirrubro. Confiram e tirem suas próprias conclusões:

Do JC

Apesar de não adiantarem muita coisa sobre a atual situação dos Aflitos, membros da equipe técnica que visitaram ontem o estádio informaram que a praça esportiva deve passar por alguns ajustes para atender melhor às normas de segurança exigidas em eventos de grande porte.“Sentimos falta de extintores de incêndio em alguns pontos e também faltam luminárias de emergência nas cabines de rádio”, comentou o capitão Josinaldo Melo da Silva, do Corpo do Bombeiros, que também participou das análises.
De acordo com o capitão, a falta destes equipamentos poderia gerar problema mais sério em casos de incêndio ou de pânico generalizado. “De qualquer forma, nossa primeira impressão é de que o estádio é organizado, mas tem alguns pontos que precisam ser melhorados”, explicou, referindo-se às questões analisadas especificamente pelo Corpo de Bombeiros.
Técnicos da Coordenadoria da Defesa Civil (Codecir), da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) e da Vigilância Sanitária, além dos Bombeiros e da Defesa Civil Estadual, participam da vistoria.

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