sábado, 29 de dezembro de 2007

Náutico vai à justiça no caso Acosta

Durante os últimos dias, o assunto Acosta parecia morto e enterrado. Estava tudo muito quieto. A resolução dessa novela, no entanto, está muito longe de um fim. E a resposta está logo abaixo, em matéria publicada no jornal Lance! de hoje. Confiram:

Do Diário Lance!

O Náutico entrou com uma ação na última sexta-feira à tarde no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra o Corinthians, o seu presidente, Andrés Sanchez, e o atacante Acosta.
Alegando ter um documento assinado pelo uruguaio, o que prorrogaria o contrato com o Timbu até o fim de 2008, o advogado Osvaldo Sestário, que representa o clube, quer punição para o atleta e exige indenização de R$ 500 mil do Corinthians.

Além disso, quer que Andrés Sanchez seja punido pelo Tribunal, já que estava suspenso por 30 dias – de 11 de dezembro a 11 de janeiro de 2008 – e não poderia ter participado das negociações com o atacante. Andrés conseguiu efeito suspensivo da punição no último dia 21. Acosta foi apresentado três dias antes. –
Nós anexamos o contrato assinado pelo Acosta na ação que foi entregue à procuradoria do STJD. A ação já está lá. Sabemos que Acosta não jogará mais pelo Náutico, mas queremos a devolução do dinheiro que ele pegou antecipado (cerca de R$ 200 mil, entre luvas e aumento salarial nos últimos meses), mais 20% da negociação entre os clubes (Corinthians e Cerrito) – disse Sestário.
– Também queremos que Acosta e Andrés Sanchez sejam punidos. O jogador, por ter assinado dois contratos. E o presidente do Corinthians, porque estava suspenso e não poderia participar nem fechar a negociação – completou.

O imbróglio do Timão
Para contratar Acosta, o Corinthians pagou R$ 1,5 milhão ao Cerrito (URU), com quem o atacante uruguaio tinha contrato. O problema é que o jogador estava emprestado ao Náutico até o fim do ano. E o time alvirrubro tinha até o fim deste mês para exercer a prioridade de compra – teria de pagar US$ 150 mil (cerca de R$ 300 mil) ao clube uruguaio.
O presidente do Náutico, Ricardo Valois, afirma que vai efetuar o pagamento e que irá registrar Acosta na CBF regularmente. Além do Corinthians, queriam Acosta o Cruzeiro, o Santos e o São Paulo. O jogador chegou a dizer, logo após o Brasileirão, que não jogaria no Timão porque a equipe havia caído para a Segunda Divisão. Mas voltou atrás. Principalmente pelo salário oferecido: R$ 150 mil – o presidente Andrés Sanchez garante que gira em torno de R$ 80 mil.
O LANCE! tentou contato com o vice jurídico do Corinthians, Sérgio Alvarenga, mas ele não respondeu às mensagens em seu celular.

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