Li palavras bem fortes do empresário Miguel Gareppe hoje, na Folha de Pernambuco. Demonstram uma certa insatisfação do procurado para com seu procurado, Acosta. Se isso tudo for verdade, a relação entre os dois pode ter se desgastado. É bom lembrar que, na sua chegada ao Corinthians, Acosta chegou a dizer que Gareppe foi "apenas a pessoa que o levou o Náutico" e nada mais. Confiram a matéria na íntegra:
Da Folha de Pernambuco
Alexandre Barbosa
“Podem aguardar, porque essa novela ainda não terminou. Esperem pelos próximos capítulos”. As palavras do empresário do meia-atacante Acosta, Miguel Gareppe, descrevem bem que o caso da transferência do uruguaio para o Corinthians está longe de um fim. E isso, apesar de o advogado do Timão, Luiz Felipe Santoro, divulgar a informação, ontem, de que o jogador teria chegado a São Paulo com um destrato assinado pelo presidente alvirrubro, Ricardo Valois. Ou seja, com esse documento em mãos, ele estaria livre para assinar com o time paulista sem dar nenhuma satisfação ao Náutico.
A assessoria do Corinthians confirmou a informação que circulou na internet durante o dia de ontem. Baseado nesse documento que seria uma espécie de “descontrato”, no qual Acosta ficaria liberado para acertar com qualquer time, o Timão procurou o Cerrito, que detinha o passe do atacante. A equipe uruguaia, então, negociou o jogador com o Timão, fechando o acordo em cerca de R$ 1,5 milhão e excluindo o Timbu do “bolo”.
Pelo lado do Náutico, o presidente eleito Maurício Cardoso explicou que existem dois contratos com o jogador. Um deles, o “particular”, foi alterado na última semana. Esse seria exatamente o que Acosta apresentou em São Paulo. O destrato teria sido feito para facilitar a negociação do jogador, que estava muito complicada. Segundo ele, porém, o outro contrato, o “esportivo”, que trata da relação laboral entre atleta e clube, continua intacto, com a assinatura do jogador. “Nós estamos totalmente cobertos”, garantiu o dirigente.
O empresário Miguel Gareppe também citou o documento, sem mencionar, no entanto, que seria o tal “contrato esportivo”. Ele garantiu que, na hora certa, esse trunfo será colocado no jogo. “Eles mostraram documentos não foi? Mas nós também temos um, que vai ser revelado no prazo certo e que mostrará para todo mundo quem está com a razão”, ameaçou, sem querer dizer quando isso irá acontecer. “Será na data certa. A partir de agora, vamos agir com muita frieza. Esse é uma prato que quero comer frio. Não tem pratos feitos para comer frio? Pois esse eu quero comer bem gelado”, completou.
Mesmo depois de toda a celeuma, Gareppe disse que não ainda conversou com Acosta, pois quer fazê-lo “olho a olho”. “Com esse tipo de gente, é melhor falar pessoalmente, olhando nos olhos. Por isso, não telefonei, nem vou telefonar. Vou encontrá-lo em Montevidéu na próxima semana e aí nós vamos saber o que realmente aconteceu”, contou.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Gareppe e Acosta: relação estremecida
Postado por O Editor às 10:06
Marcadores: Acosta, Corinthians, Miguel Gareppe
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