segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fim da novela Elicarlos

Do UOL Esporte
O Cruzeiro chegou, enfim, a um acordo para contar com o futebol do volante Elicarlos, que foi contratado em agosto do ano passado, durante o Campeonato Brasileiro, mas não pôde assinar contrato com o clube mineiro por causa de briga na Justiça do Trabalho com o Náutico. O jogador se apresenta ao técnico Adilson Batista nesta terça-feira.
Em reunião na tarde desta segunda-feira, na Toca da Raposa II, com a diretoria do Cruzeiro, o jogador assinou contrato de quatro anos. O acerto só foi possível porque o volante desistiu da ação que movia na Justiça de Pernambuco.
Devido à pendência jurídica, Elicarlos não pôde se apresentar em janeiro ao Cruzeiro para participar da pré-temporada. O volante reclamava na Justiça a obtenção de seus direitos econômicos, alegando que o Náutico não havia depositado parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
De acordo com o diretor de futebol do Cruzeiro, Eduardo Maluf, que participou da reunião juntamente com o procurador do atleta, Cádmo Barros, o advogado Flávio Moura e Elicarlos, a vontade do volante em jogar pela equipe celeste foi decisiva para que ele desistisse da ação.
"A vontade do jogador era de ficar aqui no Cruzeiro e ninguém colocou empecilho nisso. Foi um acordo bom para todo mundo e ele está disponível para jogar", disse Eduardo Maluf, em entrevista ao site oficial do Cruzeiro.
Os termos do acerto feito ainda em agosto do ano passado foram mantidos. O Cruzeiro pagará R$ 1,4 milhão por 90% dos direitos econômicos do atleta, que pertencem ao Porto de Caruaru, clube de formação do jogador. Porém, esta quantia será dividida com o Náutico.
Elicarlos chega ao time cruzeirense em um momento importante para o técnico Adilson Batista, que tem escalado a equipe com três volantes e vem sofrendo com poucas opções para a posição.

Um comentário:

Tasso disse...

Nunca entendi o porquê do Elicarlos pedir a liberação na justiça. O jogador já estava acertado com o Cruzeiro, um grande clube que ainda disputa a Libertadores. Sei que o diabinho no ombro do jogador não foi seu agente Cadmo Barros, que era contra este processo, e ficou de fora à pedido do jogador. Mas, o fato é que alguém o influenciou, e só o atleta tinha algo a perder com isso. Agora eu espero que ele ouça melhores conselhos daqui pra frente.
www.extracampo.blogspot.com