Agora, sim, a novela acabou. O volante Elicarlos viu que não ganharia nunca a ação contra o Náutico na Justiça, colocou a mão na consciência e, finalmente, raciocinou um pouquinho. Assinou com o Cruzeiro. Se tivesse no elenco desde o início do ano, certamente já seria titular, vide as situações de contusões. Poderia estar jogando Libertadores. Agora espero que ele aprenda alguma coisa com todo essa celeuma. Desejo boa sorte porque é um jovem jogador com potencial.
Do UOL Esporte
Elicarlos quer aproveitar brecha no meio-campo do Cruzeiro
Luiza Oliveira
Em Belo Horizonte
Apresentado oficialmente pelo Cruzeiro na tarde desta terça-feira, na Toca da Raposa II, Elicarlos quer aproveitar a ausência dos volantes Fabrício, que fez cirurgia para retirar uma hérnia inguinal, Luís Alberto e Henrique, machucados, para conquistar uma vaga no meio-campo celeste. Porém, terá de recuperar-se fisicamente antes de entrar em campo.
"Estou aqui para brigar pela posição, mas sei que é difícil. Mas, sem dúvida, os 30 dias que o Fabrício vai estar de fora vão ser importantes para mim, e vou dar o meu melhor na parte física para poder jogar", disse Elicarlos, que assinou contrato de quatro anos com o Cruzeiro.
Embora reconheça que a forma física ainda não é a ideal, já que não atua desde o final do ano passado, quando estava no Náutico, Elicarlos considera-se apto para brigar por um lugar no time.
"Vou dar o meu melhor e vou brigar para ser titular. Sei que é difícil, mas estou aqui para ajudar o Cruzeiro. Não estou 100% fisicamente, mas quando precisar vou estar à disposição para ajudar", afirmou.
Contratado desde agosto do ano passado, junto ao Porto de Caruaru, de Pernambuco, que detinha os direitos econômicos do volante, Elicarlos moveu uma ação na Justiça do Trabalho contra o Náutico, o que atrasou a sua chegada ao Cruzeiro. Porém, para poder finalmente ser anunciado oficialmente, o jogador desistiu da briga judicial.
De acordo com Elicarlos, a sua vontade era em ter se transferido para o time cruzeirense já no ano passado, mas devido ao momento que ele estava vivendo em Pernambuco, com a ação contra o Náutico, ele não se sentia bem para poder atuar pela equipe mineira.
"O momento em que eu estava não adiantava vir, pois não estava bem. Mas chegou a um ponto que, independentemente do que acontecesse, queria vir. Conversei com meu empresário e com meu advogado, e estou aqui. Agora é trabalhar, e queria resolver isso o mais rápido possível, pois fiquei muito tempo parado", comentou Elicarlos.
Segundo o diretor de futebol do Cruzeiro, Eduardo Maluf, o fato de o volante desejar atuar pela equipe mineira, mesmo tendo que abrir mão da ação que movia contra o Náutico, o que acarretaria em novo atraso, caso fosse mantida, foi fundamental para a chegada do atleta. O clube mineiro desembolsou R$ 1,4 milhão por 90% dos direitos econômicos de Elicarlos.
"Nos últimos dias nós conversamos com o Elicarlos e ele falou que a sua vontade era em vir para o Cruzeiro e que já tinha conversado para tentar resolver a sua situação. Ele chegou a Belo Horizonte na sexta-feira, conversamos sábado e domingo, e na segunda acertamos", ressaltou Eduardo Maluf.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Fim (de verdade) da novela
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário