O técnico Roberto Fernandes se mostrou bastante preocupado com a paralisação dos jogadores por conta do atraso de dois meses nos salários. Na verdade, o comandante ficou em cima do muro, nem lá, nem cá. Disse que entende os atletas, mas que também compreende a diretoria, que não conseguiu a liberação do dinheiro. É bom lembrar que a comissão técnica está no mesmo bolo e também não recebe vencimentos há dois meses.
Ao comentar a situação, o treinador afirmou que espera uma resolução rápida para o imbróglio. "Nessa reta final de Campeonato, o Náutico tem que buscar o melhor para todos. Espero que encontremos uma solução para tudo isso o mais rápido possível para termos o grupo de volta para trabalhar", disse Roberto Fernandes, que negou estar havendo uma rebelião por parte dos atletas. "Acho que foi uma decisão de comum acordo entre eles. Não existe rebelião."
A situação, no entanto, não é nova para o comandante. Em 2004, na Anapolina/GO, o salário também atrasou dois meses e os jogadores resolveram parar. Só para aumentar as coincidências, na ocasião, a equipe precisava de um ponto para se salvar do rebaixamento quando tudo aconteceu. "Já vivi isso antes, mas só em time pequeno. Em Série A nunca", disse Roberto Fernandes que antes do Náutico nunca havia dirigido nenhuma equipe na Primeira Divisão. Logo, realmente nunca poderia ter vivido algo parecido na elite do futebol brasileiro.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A posição do treinador
Postado por O Editor às 09:46
Marcadores: greve náutico, Roberto Fernandes, Salários atrasados
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