Novidades no caso Batista. E nada favoráveis ao Timbu. Confiram.
Da Gazeta do Povo, versão impresssa
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) absolveu o Paraná, mas a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda não está convencida de que a situação do jogador Batista está regular. Ontem, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, recebeu a resposta da Confederação sobre o caso denunciado pelo Naútico no fim de agosto.Mesmo sem revelar o conteúdo das respostas recebidas às dez perguntas que havia enviado à entidade, Schmitt garantiu que, ao menos momentaneamente, uma ação direta contra o Paraná estava descartada, o que faz com que a possibilidade de o Tricolor vir a perder pontos (18 ou mais) pela utilização de Batista no Brasileiro seja muito remota.Schmitt suspeitava que a CBF havia sido induzida ao erro ao registrar o atleta em março, quando aparece no Boletim Informativo Diário (BID) um contrato de Batista com o Paraná, cujo o empréstimo não havia sido liberado pela Adap, clube que na época era detentor de seus direitos federativos. Depois, o jogador, que na época nem chegou a vestir a camisa tricolor, conseguiu uma liminar para atuar especificamente no Avaí e não no Paraná – o argumento explorado pelo clube pernambucano na denúncia feita ao Tribunal. Mas na própria liminar, a determinação judicial deixa margens para dupla interpretação. Para a CBF, no entanto, tudo está claro.
"Pelas informações da CBF não haveria irregularidade no contrato de empréstimo do jogador ao Paraná Clube", disse Schmitt, que utilizou as palavras "preliminarmente" e "aparentemente" para preparar a continuidade do raciocínio de quem ainda não se mostra plenamente convencido. "Todavia, estou remetendo o processo para um procurador de 1.ª instância, que também é assessor no Tribunal Regional do Trabalho, para fazer uma avaliação mais completa dos autos e, assim, saber qual providência tomar", completou.A avaliação deverá estar pronta no início da semana que vem. Mas, daqui para frente, os riscos de punição do Paraná são cada vez menores. O próprio Schmitt reconhece: "Pelo teor das informações da CBF não haveria risco (de perder os pontos). O que vamos fazer é um confronto dessas informações com a avaliação da procuradoria".O mais provável é que o caso seja arquivado, o que era a indicação de Schmitt na segunda-feira para o parecer recebido ontem. Como o procurador-geral do STJD já descartou a denúncia direta (que ocorreria caso a CBF indicasse alguma irregularidade), o caso perde força, e o inquérito, se for instaurado, no máximo deve render alguma sanção administrativa ao Paraná.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Caso Batista - parte já perdi as contas
Postado por O Editor às 17:37
Marcadores: Caos batista, Paraná x Náutico, Paulo Schmitt, STJD
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