Ele tem pernas longas, parece uma ema. A habilidade com a bola nos pés é sem tamanho. Quando a pelota está com ele, é difícil tirar e só os marcadores podem dizer o quanto sofrem para fazer isso. Realizar um desarme limpo é praticamente impossível. Esse é Acosta, o gringo que veio do Uruguai, trazendo além da técnica, a raça sul-americana. Raça que já lhe causou problemas, afinal, são três cartões vermelhos só neste Brasileiro. Mas quando Acosta resolve jogar bola, aí, meu amigo, não há quem segure. Assim foi ontem, contra o Botafogo. Ele driblou, serviu companheiros, levou os adversários à loucura. Nada disso, porém, estaria sendo comentado se não fossem dele os quatro gols da vitória alvirrubra. A face artilheiro do uruguaio desaflorou de vez e agora ele já soma 12 no Campeonato (é vice-artilheiro). Não sei o que acontece, se é a bola que procura ele ou ele que procura a bola. Sinceramente, não sei. Sei é que ele sabe o que fazer quando está com ela. Ele não teme, não titubeia. O que é isso? Que jogador é esse! Há muito tempo o Náutico não tem um jogador como Acosta. E talvez por isso há muito tempo não tenha visto o estádio dos Aflitos idolatrar um atleta como o fez ontem. Merecido reconhecimento, porque o placar do jogo de ontem foi Acosta 4x1 Botafogo. E que ele continue assim, jogando bola, que é o que ele sabe fazer.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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