Porque Vágner não é titular? É a pergunta que, vira e mexe, visitando a comunidade do Náutico no Orkut, vejo alguém fazer. O engraçado é que os tópicos sobre esse assunto rendem bastante, com quase unanimidade a favor de Vágner, classificado por alguns como até mesmo o melhor zagueiro do elenco. Vou tentar, então, esclarecer um pouco a dúvida dos alvirrubros. A partida de estréia de Vágner no Náutico foi contra o Figueirense, 4x2, nos Aflitos. Para muitos, uma apresentação impecável do zagueiro, certo? Bem, para os torcedores sim. Para o técnico Roberto Fernandes, não. Após esse jogo, o treinador foi questionado de porquê não manter Vágner no time (nesta partida, ele formou a dupla de zaga ao lado de Onildo, pois Toninho cumpria suspensão. No jogo seguinte, Vágner foi para o banco e Onildo permaneceu). Ele respondeu com outra pergunta. "Com quantos atacantes o Figueirense começou o jogo?". Apenas um, Jean Carlos. "Que tem característica de velocidade", continuou. "E o que aconteceu no segundo tempo, quando Mário Sérgio colocou outro atacante, dessa vez de área"? Silêncio que ele tratou de interromper. "Levamos um gol aos cinco minutos, lembram como e quem fez o gol?", questionou novamente. "Foi o atacante que entrou (Otacílio Neto), de cabeça". Cara de surpresa, antes dele finalizar. "E sabem quem estava marcando ele no lance?". Não precisou nem dizer. Vágner. Chegamos ao ponto. A "implicância", se é que podemos chamar assim, de Fernandes é com a altura (1m82) e o físico de Vágner, além do medo que ele tem nas bolas aéreas com o zagueiro em campo. Para esse próximo jogo, com o Goiás, podem apostar, se ele tiver que optar entre Vágner e Everaldo (que particularmente acho horrível), ele vai escolher o último, mais alto e mais forte, apesar de muito mais fraco tecnicamente. Vai entender cabeça de treinador.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
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