quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Caso Batista

STJD ainda não descarta denúncia contra o Paraná
Terra esportes

O procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schimidt, declarou nesta quarta-feira que a entidade tem até 30 dias para avaliar a denúncia do Náutico contra o Paraná. Na última semana, o clube pernambucano ajuizou a ação denunciando a participação irregular do volante Batista, do Paraná. O Náutico alega que o atleta estava jogando no Avaí por meio de uma liminar, o que o impediria de se transferir para outra equipe. Apesar de não entrar em detalhes sobre o processo, Schimidt, em entrevista em ao canal Paraná Educativa, afirmou que se trata de um caso complexo. Segundo ele, na CBF havia um contrato do jogador com o Paraná em aberto, e o vínculo foi registrado antes da transferência de Batista do Galo/Adap para o Avaí. No entanto, o procurador confirmou ainda que existe um indicativo de uma triangulação contratual entre Galo/Adap, Avaí e Paraná. Sem mencionar qual será a atitude do STJD, Paulo Schimidt alertou que há três possibilidades: o arquivamento do processo, instauração de inquérito ou denúncia direta. Em caso de a denúncia ser acatada, o Paraná seria enquadrado no artigo 214 do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol (CBDF), que implica na penalização da perda de seis pontos por partida em que o atleta irregular atuou. Em caso de condenação, o Paraná poderia perder até 30 pontos, já que Batista participou de cinco jogos desde que retornou ao clube. O time tricolor é o 15º colocado na tabela do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos. Na última semana, o vice-presidente do departamento jurídico do Paraná, Luiz Carlos Castro, afirmou que o clube não acredita que o STJD ofereça denúncia, sob a justificativa de que a liminar concedida ao atleta não é específica para um clube e abre margem para que ele atue por qualquer equipe.

Comentário do blog: Vou ser breve. Muito breve. Esse caso ainda vai dar muito o que falar.

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