Que jogo! que vitória! que goleada!

O título do post sobre o jogo com o Paraná foi "que vitória". Uma parte por conta da importância do resultado e outra parte por conta do placar, 4x2. Hoje, o título é "que jogo! que vitória! que goleada!". A partida tinha tudo para ser uma das mais difíceis do Campeonato. Mas como dizem no jargão da bola: o Náutico a fez parecer fácil. E que fique bem claro, apesar do placar de 4x1, de virada diga-se de passagem, só pareceu. Foi um jogo difícil, que serviu para provar que o Timbu não merece estar nessa situação. O Botafogo veio para cima, cheio de atacantes, e marcou um gol aos dois minutos! Em outros tempos, diriam; cheiro de goleada, desastre. Na hora, me lembrei da partida com o Cruzeiro...Mas foi até certo ponto incrível o que vi dentro de campo. Me surpreendi muito positivamente. O Náutico não se abalou com o gol. E não se descontrolou por estar atrás no placar, como já aconteceu outras vezes. Isso mostra que o time evoluiu e chegou a um ponto próximo do que no futebol se chama de "padrão de jogo". Eu digo próximo, porque chegar nesse ponto é muito difícil - acho que, no futebol brasileiro, apenas o São Paulo pode se orgulhar de dizer que tem um padrão de jogo definido.
Pois é. A reação continua. Antes faltavam oito. Agora seis. O importante é continuar olhando em frente. E lembrar de que as vitórias não podem subir à cabeça. Neste momento, mais do que nunca, é preciso ter paciência. E muito cuidado. Pra frente, Timbu. Pra frente, Timbu.
E Acosta? Ah, Acosta. Esse iluminado uruguaio, talvez mandado por Deus para o Náutico, merece um tópico só dele. Que virá em breve, pois merece muito esmero. A altura da sua atuação no jogo de hoje.