"Guerra"

A matéria foi estampada no Globo.com já no domingo: "Timão projeta guerra contra Náutico". No texto, declarações como a de Finazzi. "Será uma guerra. Eles também precisam de um bom resultado porque também estão em uma situação ruim. Então, virão para cima. Vai ser nesse ponto que podemos tentar surpreender e conseguir os três pontos". E não é que o discurso vem sendo mantido durante essa semana que antecede o confronto entre Náutico e Corinthians. Nas entrevistas dos corintianos que vi, a conotação é bastante clara: o jogo será uma batalha.
Do lado de cá, no entanto, a coisa não é muito diferente. Tantos os jogadores alvirrubros quanto o técnico Roberto Fernandes também esperam uma guerra na partida de domingo. "Eles estão certos em pensar assim. A única coisa que me preocupa é que o bom momento que vive o Náutico tire esse pensamento da cabeça dos meus jogadores. Não quero que isso aconteça. Vai ser guerra, mas uma guerra dentro de campo", disse o treinador.
Pelo que declarou o volante Daniel Paulista, que antes de vir para o Timbu estava no Corinthians, o técnico pode ficar tranqüilo. A consciência de que uma batalha está por vir é clara. "Sabemos da importância do jogo, por isso vai ser sim uma guerra. Nós pensamos assim também", contou o cabeça-de-área, que explica o seu ponto de vista. "Será uma decisão para os dois times. O resultado desse jogo pode dividir a situação de cada um. Quem ganhar foge do rebaixamento e quem perder afunda mais."
Então tá. Que a guerra seja só dentro de campo mesmo e que isso não seja confundido, em momento algum, com violência. O torcedor agradece.