O assunto do dia parece mesmo ser o uruguaio Acosta. Soube de algumas informações que não foram veiculadas na imprensa, após a coletiva dada por ele pelo vice-presidente Maurício Cardoso, ontem, nos Aflitos. Não poderia deixar, claro, de compartilhar isso com vocês. Vamos começar pela viagem dos dirigentes e do jogador ao Uruguai para negociar com o Cerrito. Foram dois dias de muita conversa, que exigiu paciência dos alvirrubros. Intermediados pelo empresário de Acosta, Miguel Gareppe, que é uruguaio, os dirigentes tiveram que enfrentar o irredutível representante do Cerrito, chamado Walter Audifred. Agente credenciado pela FIFA, ele é uma figura muito malquista no meio do futebol do País. É o típico dirigente mandatário, no melhor estilo Eurico Miranda. Pois então, sempre acompanhado de uma outra figura, uma pessoa chamada Bismarck Ibarra, que se apresenta como superintendete do Cerrito e assessor da Federação Uruguaia de Futebol e só acompanha as negociações, esse Walter Audifred falava o tempo todo em "ganhar dinheiro" com Acosta, que não poderia aceitar a oferta do Náutico, que era muito baixa - o Timbu ofereceu US$ 100 mil. Certamente, ficou maravilhado com as inúmeras propostas que chegaram pelo jogador, mas não tem para onde correr.
Na verdade, quando emprestou Acosta ao Náutico, pelo valor de US$ 30 mil, ele não esperava que o jogador tivesse toda esse destaque, por isso estipulou, em contrato, uma cláusula que permite ao Timbu adquirir os direitos dele pelo valor de US$ 150 mil. Agora, se arrependeu e quer ganhar mais grana em cima disso.
Aí é que surge outra informação muito importante. Tanto Acosta quanto sua família simplesmente odeiam (e a palavra é essa) o tal dirigente. Ao longo da sua carreira no Cerrito, o jogador nunca teve seu trabalho reconhecido. Quando foi emprestado ao Peñarol, não viu sequer a cor do dinheiro pago pelo clube ao Cerrito - cerca de US$ 70 mil. Com isso, por Acosta e sua família, o tal do Walter não fica com um centavo dessa negociação. Ou seja, mais um motivo para que ele opte pelo Náutico e, se for para ir para uma outra equipe, que seja o Timbu - e ele também, claro, pois vai ganhar um percentual dos seus direitos - que se beneficie com a verba da venda.
Só para finalizar, uma história contada por Maurício Cardoso a um amigo meu, no primeiro encontro que tiveram com o representante do Cerrito. Ao chegar à reunião, Walter disse. "Eu tenho três filhos nessa vida. A minha filha (de sangue), o meu genro (marido dela) e Betito (Acosta)!". É muito sinismo...
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Informações não reveladas
Postado por O Editor às 11:46
Marcadores: Acosta, Cerrito, Maurício Cardoso, Walter Audifred
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2 comentários:
Eu tambien tenho informacion não revelada e é que cerrito tem ofertas de outros clubes por uma soma de dinedo mas importante, e Não é verdade que o beto não fosse valorizado o suficiente em cerrito, senão que à equipa ao estar em segunda division habia que quitarselo de em cima para poder o vender
se é para sair e melhor para o nautico que ele va para o exterior pois a multa e maior
sds alvirubras
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