quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Maurício Cardoso bate de frente

Não é de hoje que o vice-presidente Maurício Cardoso bate de frente com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Ele não faz questão de esconder de ninguém que não aprova a maioria das decisões da entidade (leia-se aí das decisões do presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira).
Na edição do Jornal do Commercio de hoje, o dirigente alvirrubro, que já fez críticas quanto à taxa de 6% cobrada pela FPF das rendas de todos os jogos de futebol realizados no Estado (enquanto a recomendação da Confederação Brasileira de Futebol é de 5%), voltou a alfinetar o seu desafeto, quando questionado sobre a nova fórmula de disputa do Campeonato Pernambucano para 2008. Fórmula essa que traz de volta à Primeira Divisão o Centro Limoeirense, time apadrinhado por Carlos Alberto Oliveira, que é da cidade de Limoeiro, mesmo o time não tendo terminado entre os dois melhores colocados da Série A2. Segundo o regulamento da competição, apenas o campeão e o vice subiriam para a elite.
Segundo Maurício Cardoso, além de trazer de volta o time de Limoeiro, a intenção do dirigente com o novo regulamento é engordar a arrecadação da FPF. “A impressão é de que tudo gira em torno de aumentar as datas, engordando a arrecadação da FPF. Por que a Federação, que sempre acaba com o caixa positivo, não encontra formas de repassar o lucro para os clubes? Afinal, ninguém torce para a Federação”, atirou o cartola alvirrubro que ao mesmo jornal também afirmou que vai questionar o fato de os clubes serem obrigados a arcar com taxas de transporte de arbitragem, além do exame antidoping. Ainda hoje publico a minha visão sobre esse novo regulamento que a FPF e seu mandatário Carlos Alberto Oliveira querem empurrar goela abaixo ao clubes e torcedores.

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