quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O caso Acosta

O meia Acosta e o vice-presidente do Náutico deram uma entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre os avanços alcançados na viagem da comitiva alvirrubra à capital uruguaia para negociar com dirigentes do Cerrito, time que detém os direitos sobre o jogador. Pelo que passaram os dois, o torcedor alvirrubro pode ficar tranqüilo: Acosta fica e o próprio jogador assegurou que quer isso.
O grande problema, porém, deve ser o Cerrito. Apesar de os dirigentes alvirrubros garantirem que o contrato de Acosta prevê o pagamento de U$S 150 mil pela compra dos direitos do jogador, o presidente do clube uruguaio, chamado Walter Audiffred, quer receber mais dinheiro, pois foi sondado por várias equipes que lhe ofereceram quantias exorbitantes. Isso mexeu com o dirigente, um agente FIFA que não goza de muito prestígio no Uruguai, segundo informações.
Ele, no entanto, não tem muito para onde correr. Os alvirrubros garantem que a cláusula existe e estão irredutíveis no pagamento da quantia pelos direitos do jogador. Chegaram a oferecer US$ 100 mil nesta viagem ao Uruguai, mas garante que mais do que os US$ 150 mil não pagam. E mais. Se o Cerrito não quiser aceitar, o Náutico vai à FIFA contra o time uruguaio. Garantem que as leis da entidade máxima do futebol estão ao seu lado.
Com o pagamento dessa quantia, o vínculo de Acosta com o Cerrito se encerra, passando a valer um novo, com o Náutico. Nesse caso, o jogador, o empresário Miguel Gareppi e o Timbu ficariam cada um com uma parte dos direitos do meia. Esse novo contrato, inclusive, já está assinado pelo meia e pronto para, no primeiro dia útil do próximo ano, ser enviado para o setor de registros da CBF. Depois de tudo isso, creio num final feliz para essa novela.

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