Aprender com as derrotas

O esporte nos ensina algumas coisas importantes e que podem ser levadas para a vida. Uma delas, que aprendi e não esqueço nunca mais, é uma máxima que diz que se aprende muito mais com as derrotas do que com as vitórias. Acho que a derrota para o Palmeiras, por 2x1, de virada, deve ser encarada dessa maneira. Horas, neste Brasileiro, só o São Paulo, líder e melhor time de toda a competição, conseguiu isso. Seria muita pretensão do Timbu, com o time limitado que tem (não podemos esquecer isso e pensar que o Náutico é uma seleção, porque não é!), alcançar tal seqüência. Não digo que seria impossível, mas temos que ser realistas e não deixar essa derrotar anos balar. Afinal, não há motivo para isso. O Palmeiras não é adversário direto, está bem cima do Náutico. Ou seja, esta é uma derrota daquela do tipo "possível". No próximo jogo, porém, a história já é outra. Contra o Juventude, a vitória é essencial. Por jogar em casa e por ser o Juventude um adversário direto na real briga do Timbu, que é contra o rebaixamento. Lamento, porque foi a primeira derrota enquanto este blog está no ar. Coincidência ou não, estreamos no empate com o Internacional e, desde então, iniciou-se a bela seqüência do time, que não deve ser esquecida agora.
Quanto ao jogo, não se pode deixar passar o excesso de defensivismo de Roberto Fernandes. O Náutico já mostrou que a sua é atacar e não se defender. O Palmeiras é um time de qualidade e não pode ser subestimado. Aos 13 minutos, o treinador já estava fechando o time, e isso é difícil de engolir, principalmente após uma derrota. Claro que se tivéssemos vencido, isso não seria falado, mas o time perdeu. Que fique, portanto, a lição, e que ela seja muito bem aprendida.